Rússia: cinco lugares para conhecer após a Copa

A Copa do Mundo deixou um gostinho de quero mais com relação a um dos países mais exóticos e bonitos do planeta. A Rússia, sede do Mundial em 2018, abriga lugares interessantes e diferentes entre si, e certamente vale incluí-los no roteiro. Vale citar que o turista brasileiro não precisa de visto para até 90 dias de permanência, mas precisa de passaporte com data de expiração superior a seis meses da data da viagem – a Celestino te ajuda a consegui-lo.

Outra dica: baixe no celular aplicativos tradutores de língua, como o Google Tradutor, que fazem a conversão do português para o russo, já que o país utiliza o alfabeto cirílico e nem sempre há tradução de placas e cardápios para o inglês. Vale também usar usar o buscador Yandex, que funciona melhor que o Google por lá. No mais, é curtir o país (de preferência no verão do Hemisfério Norte) e visitar pelos menos duas dessas cinco cidades do país. Confira:

Moscou

Moscou tem parques lindos com muito verde, fontes dançantes, áreas de lazer e construções grandiosas. O museu do cosmonauta conta a história da exploração do espaço. Vale também um tour pelas estações de metrô construídas como “palácios do povo” pelos governos socialistas. Além, claro, da Praça Vermelha (foto), onde é possível visitar o Kremlin (sede do governo russo) e o túmulo de Lênin.

São Petersburgo

Destaque para as igrejas, como a do Sangue Derramado, com suas cúpulas coloridas; o Museu Hermitage (foto; para o qual vale reservar pelo menos um dia); a casa onde viveu Fiodor Dostoievski e a ponte que, na madrugada, sobe para dar passagem aos grandes navios.

Ecaterimburgo

Localizada nos Montes Urais, fica na parte asiática do país, mas com porta de entrada para a Europa. Entre os atrativos estão a Igreja do Sangue, construída em comemoração à canonização dos Romanov pela Igreja Ortodoxa Russa; a vista do edifício Vysotsky (foto), o segundo mais alto do país fora de Moscou; e o Ganina Yama, um monastério construído em homenagem aos membros da família Romanov, do czar Nicolau II, assassinados no começo do século passado.

Sochi

A natureza, tanto no inverno quanto no verão, é o maior atrativo da cidade, que já sediou centenas de eventos esportivos, entre eles Jogos Olímpicos de Inverno e GP de Fórmula 1. Quem gosta de praticar esporte vai encontrar na região atividades como alpinismo, mergulho e até esqui na montanha. Construída em 1890, a Catedral do Arcanjo Michael é a igreja ortodoxa mais antiga de da cidade. Há ainda a Casa de Veraneio do Stalin (Datcha Stalina) e o Museu de Arte de Sochi, que abriga 6 mil obras de arte soviética, além do parque olímpico de Sochi.

Kaliningrado

É a terra de nascimento e morte do filósofo alemão Immanuel Kant, pai da filosofia clássica alemã. Uma das principais atrações turísticas da cidade é a Ilha de Kant, com a sua Catedral de Kaliningrado. Há também a Vila dos Pescadores, um quarteirão inteiro com prédios em estilo alemão com restaurantes e lojas de suvenir. A cidade era uma fortaleza com 10 portões, dos quais sete sobreviveram aos bombardeios da Segunda Guerra e seis viraram pontos turísticos. Há ainda o Museu do Âmbar (Muzey Yantarya, em russo), já que a cidade é considerada a capital desta resina fóssil, muito usada para a manufatura de objetos ornamentais.

Texto: Guilherme Soares Dias, com edição de Julio Simões

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