A embaixada dos Estados Unidos em Brasília (DF) e as unidades do consulado americano em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Porto Alegre (RS), assim como o escritório diplomático em Belo Horizonte (MG), anunciaram no dia 9 de janeiro de 2019 que passariam a operar com limitações devido ao “lapso no orçamento” do governo americano para alguns órgãos federais. Desde o fim do ano passado, o país enfrenta uma paralisia orçamentária causada pela queda de braço entre o presidente Donald Trump e o Congresso com relação aos recursos para a construção de um muro na fronteira com o México.
Apesar das dificuldades orçamentárias, o governo americano emitiu nota confirmando que os principais serviços consulares seguem normalizados. “A embaixada e os consulados continuarão a fornecer serviços aos cidadãos norte-americanos e aos solicitantes de visto de imigrante e não imigrante. Anunciaremos no nosso site e redes sociais qualquer mudança em relação aos nossos serviços”, diz o informe.
Os procedimentos para emissão de visto continuam sendo realizados sem interrupção, mas a CELESTINO recomenda que os viajantes se antecipem ao planejamento, pois é possível que, caso a situação se agrave, o processo demore mais do que o normal e as datas de agendamento se esgotem rapidamente. Em caso de dúvidas, entre em contato conosco.
O atual fechamento da administração norte-americana, mais conhecido como “shutdown”, começou no dia 22 de dezembro de 2018, quando o presidente Donald Trump se recusou a assinar o orçamento federal para 2019 sem os recursos necessários para a construção do muro de 3.200 kms na fronteira entre EUA e México, uma de suas promessas de campanha. O presidente requisitou ao menos US$ 5 bilhões a mais do que o orçamento para concluir a empreitada.
Sem a aprovação do novo orçamento, nove departamentos (como Justiça, Segurança Pública e Transporte) e outras tantas agências federais (como o consulado americano no Brasil, por exemplo) não receberam o orçamento designado para 2019, o que paralisou parte de suas atividades. A situação afeta cerca de 800 mil funcionários públicos.
Fonte: EBC
Texto: Julio Simões
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