Mesmo em um ano de crise econômica e instabilidade política, muitos brasileiros se planejaram e conseguiram viajar para fazer intercâmbio no exterior. Segundo a pesquisa Selo Belta 2019, 365 mil estudantes brasileiros deixaram o país para estudar fora no ano passado, crescimento de 20,46% em relação ao ano anterior. Ao todo, o setor movimentou US$ 1,2 bilhão neste mesmo período.
Ainda segundo a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda e Australia são os cinco destinos mais procurados por intercambistas brasileiros. O Canadá, aliás, ocupa a primeira posição deste ranking há 13 anos.
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Além disso, os cursos de idiomas, especialmente os de língua inglesa, são os mais procurados por brasileiros, segundo a pesquisa. Em seguida, vêm os cursos de idiomas com trabalho temporário e os cursos de férias para teens (em julho e janeiro). Já os cursos de graduação aparecem em quarto lugar, seguidos pelo tradicional High School.
“Um dos motivos da ascensão dos cursos de graduação é a maior atenção dada pelas universidades do exterior aos brasileiros e a possibilidade do aluno ser intercambista esportivo, modalidade que cresceu 20% no período”, explica Maura Leão, presidente da Belta. Em números absolutos, três mil estudantes fizeram intercâmbio esportivo em 2018.
Outro dado bastante interessante levantado pela pesquisa é que cerca de 60% dos intercambistas brasileiros são do sexo feminino. Além disso, o levantamento também apontou que o número de intercambistas acima dos 40 anos tem aumentado. “Este público tende a estar mais estável financeiramente, o que permite fazer a tão sonhada viagem de intercâmbio”, justifica Maura.
Um dado que chama a atenção na pesquisa Selo Belta 2019 é relacionado ao processo de compra do pacote de intercâmbio. Apesar da maioria dos estudantes começar o planejamento de viagem pesquisando pela internet e ter o primeiro contato com a agência de forma online, 67% dos interessados concluem a compra em uma loja física.
Entre os principais motivos que interferem na escolha do destino de intercâmbio pelo viajante brasileiro estão o câmbio favorável, o fato de ser um país anglo-falante e a qualidade de vida, respectivamente.
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Outro número relevante é que 73,3% das agências afirmaram que as vendas de produtos de intercâmbio aumentaram em 2018. A grande maioria ainda vende pacotes para o aprendizado da língua inglesa, mas pacotes para estudo de idiomas como espanhol e francês não estão muito atrás.
Fonte consultada: Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio
Texto: Julio Simões
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