Intercâmbio nos EUA: o que você precisa saber antes de embarcar

Conteúdo originalmente publicado em abril/2019 e completamente atualizado em junho/2021

Não é difícil entender porque tanta gente quer fazer intercâmbio nos EUA. Além do ensino ser um dos melhores do mundo, o país também tem excelente qualidade de vida e permite ao viajante conhecer gente do mundo todo, vivendo experiências inesquecíveis.

Como este é o segundo destino mais procurado por brasileiros que pretendem estudar no exterior (de acordo com a Pesquisa Selo Belta 2020), preparamos um pequeno FAQ (sigla em inglês para perguntas mais frequentes) a fim de orientar os interessados a fazer intercâmbio na América. Confira:

Qual curso devo fazer nos Estados Unidos?

Esta é uma decisão muito particular, mas é importante esclarecer que, hoje, fazer intercâmbio nos EUA vai muito além de estudar inglês – existem inúmeros cursos de graduação, pós-graduação, curta-duração, profissionalizantes e livres, por exemplo.

Em todo caso, se a sua ideia for aprimorar e praticar a língua, há a opção de fazer um curso profissionalizante de curta duração (administração ou negócios, por exemplo) ou até mesmo um curso de verão com atividades extras (como fotografia ou culinária).

Há ainda cursos específicos para quem quer tirar certificação TOEFL ou IELTS e até o High School, o Ensino Médio americano, voltado para adolescentes de 15 a 17 anos. Depois disso, também é possível ingressar em uma graduação, pós-graduação ou em uma extensão universitária oferecida por alguma instituição americana.

Existe idade ideal para fazer intercâmbio nos EUA?

Definitivamente, não. Cada vez mais, o intercâmbio nos EUA pode ser feito por qualquer pessoa interessada em aprender alguma coisa no país, ganhar familiaridade com o idioma e conhecer novas pessoas e culturas.

Inclusive, cresce a quantidade de pessoas na terceira idade e também de crianças buscando opções para estudar no exterior, mostrando que é sempre tempo de adquirir novos conhecimentos.

Se eu fizer o High School, posso perder o ano letivo no Brasil?

Não. Apesar de o Ensino Médio americano ter menos matérias obrigatórias do que o nosso currículo, é possível validar seu tempo de estudo em qualquer escola brasileira.

Para isso, o Ministério da Educação exige que o aluno tenha feito algumas matérias nos EUA, como Matemática, Línguas (inglês), Ciências (Química, Física ou Biologia), Estudos Sociais (História, Geografia ou similar) e Educação Física.

Além disso, é preciso apresentar o histórico escolar emitido pela escola norte-americana e validá-lo no consulado brasileiro nos EUA. Sem isso, o aluno corre o risco de ter que refazer todo o ano letivo no Brasil.

É possível trabalhar e estudar nos Estados Unidos?

Sim, essa possibilidade existe, mas é preciso estar atento ao tipo de documentação obtida para a viagem. O visto J-1, normalmente exigido para intercâmbio, permite trabalhar apenas na escola ou no campus, em restaurantes, bibliotecas e cafés internos.

Durante o período das aulas, a carga horária máxima deste trabalho deve ser de 20 horas semanais. Já nas férias, é permitido fazer o período integral de trabalho.

Quem possui esse visto também pode trabalhar no sistema au pair, no qual o intercambista de até 30 anos (em geral, mulheres) reside e trabalha em casa de família, ajudando nas tarefas domésticas e no cuidado com os filhos.

Já o visto F-1, exigido a quem vai fazer o Ensino Superior nos EUA, não permite trabalhar durante o primeiro ano de estudo. Além disso, não é toda vaga de trabalho que pode ser preenchida pelo aluno, somente em posições no campus ou em empresas que tenham algum vínculo com a universidade.

Por fim, o visto M-1 não permite trabalhar e estudar em simultâneo. Somente ao fim do curso será possível aceitar uma vaga de trabalho, e desde que seja relacionada à sua área de estudo. Esse direito vale por até seis meses após o fim do curso.

Quanto custa estudar nos EUA?

Tudo depende do tipo de curso que você pretende fazer por lá. Em geral, cursos curtos de inglês em cidades como Nova York e San Francisco custam de R$ 8 mil a R$ 10 mil, sem passagem aérea e demais custos pessoais.

Nesses casos, o homestay (quando o viajante mora em uma casa de família durante os estudos) é uma boa opção para quem quer economizar.

Já para fazer faculdade nos EUA, a coisa é mais complexa. Instituições renomadas e extremamente disputadas, como Harvard e MIT, cobram as chamadas tuitions (pagamento à instituição de ensino pelos serviços educacionais prestados), que custam cerca de US$ 47 mil a US$ 49 mil por ano letivo.

No entanto, caso o estudante consiga cumprir os requisitos básicos para estudar nos EUA, é possível tentar uma bolsa de estudo junto à instituição.

Uma opção mais em conta são as community college, instituições públicas de Ensino Superior que oferecem apenas os dois primeiros anos da graduação. Normalmente, alunos dessas instituições acumulam créditos para depois se transferirem para outra universidade.

Não raro, portanto, encontrar communities colleges que cobrem menos de US$ 10 mil por ano letivo, o que pode ser uma boa opção.

Como conseguir bolsa de estudo para estudar nos Estados Unidos?

Há diversas maneiras de conseguir bolsas de estudo para fazer intercâmbio nos EUA. Inscrever-se diretamente na instituição é uma delas, mas esteja preparado para ter que provar sua condição de necessidade financeira ou de mérito.

Além disso, também é possível conseguir bolsas por meio de programas do governo norte-americano, como o Oportunidades Acadêmicas. Há ainda instituições brasileiras que ajudam a financiar o estudo de brasileiros no exterior, como o Instituto Ling, a Fundação Lemann e a Fundação Estudar.

Quais os documentos necessários para o intercâmbio nos EUA?

Os documentos exigidos para confirmar o intercâmbio nos EUA também dependem do curso, mas, em geral, os básicos são:

  • Passaporte válido com prazo de validade de mais de seis meses
  • Visto de estudante
  • Carta de aceitação da escola
  • Passagens de ida e volta
  • Extrato bancário

Nos casos de graduação ou pós-graduação é preciso ainda comprovar a fluência em inglês apresentando o certificado do TOEFL ou IELTS. Além disso, quem pretende dirigir nos Estados Unidos deve solicitar a Permissão Internacional para Dirigir (PID) – saiba mais sobre o assunto neste post.

Interessado em fazer intercâmbio nos EUA?

Se a sua vontade de estudar nos Estados Unidos aumentou após a leitura deste texto e você já começou a se preocupar com os detalhes da viagem, saiba que a CELESTINO tem uma equipe especializada que pode te ajudar na emissão de todos os tipos de visto americano.

Dessa forma, você poderá se concentrar em definir o curso e instituição de ensino que pretende frequentar, além de definir detalhes da moradia e do financiamento. Por isso, entre em contato e deixe o stress da documentação de viagem conosco! Boa viagem!

Texto: Igor Nishikiori, com edição e atualização de Julio Simões

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