Turismo na Jordânia: vale conhecer a joia do Oriente Médio?

Por estar em uma região considerada instável no mundo, a Jordânia costuma ser descartada como uma opção de destino por muitos turistas brasileiros. Mas a verdade é que o país que fica entre Israel, Iraque e Síria é bastante seguro, com poucos casos de terrorismo ou conflitos políticos. Além disso, a região guarda relíquias históricas, paisagens de tirar o fôlego e atrações para todo o tipo. Gostou? Então confira as dicas que separamos para quem pretende fazer turismo na Jordânia:

Petra é um patrimônio da humanidade

As ruínas da cidade com mais de dois mil anos de existência são a grande atração da Jordânia. Cenário de filmes como “Indiana Jones e a Última Cruzada” e “O Retorno da Múmia”, Petra virou patrimônio mundial da Unesco em 1985 por conta do seu inestimável valor histórico.

Ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos edomitas, Petra era uma importante rota comercial entre a península Arábica e a Síria. A cidade era ponto de encontro de caravanas de comerciantes e, com isso, sua influência na região floresceu, a ponto de ser tomada pelo Império Romano em 64 a.C. e pelos bizantinos em 324. No entanto, após um forte terremoto que praticamente destruiu a cidade em 551, Petra foi abandonada e esquecida pela História. Pelo menos até 1812, quando o explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt redescobriu as ruínas e fez com que Petra se tornasse um sítio arqueológico.

Hoje, Petra é visitada por gente do mundo inteiro – só em 2018, cerca de 800 mil turistas visitaram suas ruínas – e além de suas construções milenares esculpidas em suas rochas avermelhadas, os viajantes também podem aproveitar a Petra by Night, uma visita noturna guiada apenas por velas e com apresentações artísticas típicas. O Petra by Night acontece somente às segundas, quartas e quintas a partir das 20h30.

Palco de passagens bíblicas

Conta-se que os três reis magos passaram por Petra antes de visitar o menino Jesus, para o qual levaram incenso, ouro e mirra. Essas são algumas das histórias que são contadas na Bíblia e que tem a Jordânia como pano de fundo. Não por acaso, o país é rota de diversos peregrinos que querem conhecer de perto a região onde Jesus viveu.

Um dos pontos mais badalados é o rio Jordão, local onde Jesus teria sido batizado, e que divide toda a fronteira norte da Jordânia com Palestina e Israel. O ponto exato onde ocorreu o batismo está bastante preservado e está aberto para visitação para turistas.

As águas do Jordão, aliás, deságuam no Mar Morto, o ponto mais profundo do planeta em terra firme, ficando a 430,5 metros abaixo do nível do mar. Por conta da alta concentração de sal, praticamente não há vida ali, por isso seu nome. Porém, há quem diga que sua composição é medicinal e que sua lama faz bem à pele. Não por acaso, há várias resorts e spas na região.

O oásis no deserto da Jordânia

Quem visita o fabuloso deserto de Wadi Rum quase não acredita que há um verdadeiro oásis a cerca de uma hora de distância. Estamos falando de Aqaba, cidade costeira banhada pelo belíssimo mar Vermelho e que conta com diversos resorts para quem quer apenas relaxar por alguns dias.

O forte da cidade é justamente a prática do mergulho. Os hotéis oferecem diversos serviços para quem quiser ver de perto toda a impressionante vida marinha da região, incluindo barcos e todo o aparato de mergulho. Com sorte, é possível nadar ao lado de golfinhos e tartarugas e vislumbrar corais coloridos. Uma experiência única para guardar para o resto da vida.

Não se assuste (tanto) com o valor da moeda

Cuidado para não se assustar na hora de converter o real para o dinar jordaniano, uma vez que a moeda deles é uma das mais valiosas do mundo (mais até que o euro e a libra esterlina!). Porém, não é preciso se assustar, já que em geral a Jordânia tem um custo de vida bem barato — mais barato até do que no vizinho Israel, que tem uma moeda mais fraca.

É possível encontrar bons hotéis na capital Amã por até R$ 100 a diária. Em outros locais mais turísticos, o preço é um pouco maior. Além disso, alimentação e itens básicos, como transporte, são bem em conta. O único problema é a passagem, bastante cara por não ter tanta oferta partindo do Brasil. Por isso, o ideal é arranjar uma escala em um destino próximo, como Israel ou Egito.

Outra dica que muitos viajantes dão é sair do Brasil com dólares ou euros e trocar pelo dinar jordaniano ao desembarcar no país. Além disso, confira se vale a pena comprar um Jordan Pass, que permite conhecer as principais atrações turísticas pagando menos.

Tenha a documentação em dia

Brasileiros que forem visitar a Jordânia precisam de visto para entrar no país. Caso o viajante venha de algum país vizinho, o visto pode ser tirado na chegada. Em todos os casos, porém, é preciso estar com passaporte válido (mínimo de seis meses antes do prazo de expiração) e pagar uma taxa de 40 JOD (cerca de R$ 221).

Visite nossa página especial sobre a Jordânia e confira quais os documentos necessários para entrar no país

Vale lembrar ainda que é necessário comprovar a vacinação de febre amarela. Portanto, caso você ainda não possua o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP), a boa notícia é que possível emitir o documento pela internet. A CELESTINO conta com profissionais especializados que podem te ajudar – entre em contato.

Fontes consultadas: Visit Jordan, ANBA, Abrace o Mundo
Texto: Igor Nishikiori, com edição de Julio Simões

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