Conteúdo originalmente publicado em abril/2019 e atualizado em março/2022
Terra mística e isolada do mundo (tanto por motivos naturais quanto políticos), o Tibete atrai atenção de muitos turistas inspirados em histórias fantásticas de viajantes, como a do filme “Sete Anos no Tibete”.
Ainda que siga dominado pela China, hoje é mais fácil fazer turismo no Tibete e conhecer de perto os templos e a cultura milenar do berço do budismo vajrayana (conhecido como budismo tibetano).
Neste texto, explicamos um pouco mais sobre esta região, suas histórias e suas belezas. Se você tem interesse em viajar para o Tibete, continue lendo:
O Tibete fica no coração da Ásia e faz fronteira com Índia, Paquistão e Nepal, além de Mianmar. Ou seja, o posicionamento de seu território é estratégico para que a China tenha fácil acesso a seus vizinhos.
Além disso, sua geografia é montanhosa e fica na parte mais alta do planeta. Não por acaso, abriga o monte Everest, ponto mais alto da Terra, e por isso é conhecido como “Teto do Mundo”.
Essa localização estratégica, aliás, gerou longos anos de disputa territorial entre China e Tibete, muito antes inclusive dos comunistas liderados por Mao Tsé Tung tomarem a província para si.
A independência de fato do Tibete aconteceu por um breve período (de 1912 a 1951), mas, antes disso, mongóis e ingleses também tentaram tomar posse do território.
Por conta do rígido controle chinês na região, seu líder espiritual e chefe de estado Dalai Lama hoje vive refugiado na Índia.
Por conta dessa história conturbada, fazer turismo no Tibete exige a emissão do visto chinês e a contratação de uma agência de viagem local, que solicitará a autorização especial de entrada na região.
Por conta desses procedimentos diferenciados, o mais recomendável é fazer turismo no Tibete em grupo. No entanto, existem alguns guias que também levam turistas de forma individual para conhecer o lugar.
Feito isso, o próximo passo é decidir como chegar ao território. Há três maneiras possíveis: via aérea vindo da China ou do Nepal, por trem da China ou por terra de Katmandu, no Nepal.
Um detalhe importante é que turistas são proibidos de entrar no Tibete durante o Losar, o ano novo tibetano. Esse festival acontece de fevereiro a março e dura cerca de 15 dias. Portanto, fique atento!
Para fazer turismo no Tibete, é necessário contratar um guia com motorista, já que estrangeiros são proibidos de usar transporte público ou automóveis.
Por outro lado, esses nativos podem ser ótimas fontes de indicação de bons restaurantes e lojas. Portanto, não hesite em pedir dicas de lugares para visitar!
Além disso, peça ajuda caso o corpo comece a dar sinais de fraqueza, já que a região está localizada na altitude, a quase 5 mil metros acima do mar.
Dito isso, as cidades mais indicadas para fazer turismo no Tibete são Lhasa, Gyantse e Shigatse.
Em Lhasa, um ponto imperdível é a antiga residência do Dalai Lama, o imponente Palácio de Potalaque, que atualmente serve de museu e ponto de peregrinação.
Outro lugar inesquecível é o templo de Jokhang, o mais sagrado para os tibetanos. Além dele, também vale visitar a rua Barkhor, rota circular de comércio típico onde peregrinos fazem suas orações.
Já em Gyantse, destacam-se o mosteiro Pelkor Chöde, que abriga três vertentes do budismo tibetano, e o lago sagrado Yamdro Tso, que pode ser visto em meio às montanhas.
Já em Shigatse, a atração é o mosteiro de Tashilhunpo, sede do Panchen Lama, a segunda maior autoridade espiritual do Tibete depois de Dalai Lama.
Lá também é possível conhecer uma parte do monte Everest. Quem tiver disposição e espírito de aventura, pode visitar o Acampamento Base, que fica 5.150 metros acima do nível do mar.
Conhecer um destino em uma altitude tão alta exige alguns cuidados especiais para evitar o chamado “Mal da Montanha”, que pode estragar toda a viagem.
Os principais sintomas são falta de ar e de apetite, mal estar e insônia. Em casos mais graves, pode-se apresentar quadro de hemorragia, febre, dor de cabeça persistente e edema pulmonar ou cerebral.
Por isso, a dica é reservar ao menos um dia após a chegada ao Tibete para aclimatação, evitando fazer qualquer esforço físico.
Além disso, evite álcool, beba muita água e coma alimentos leves e calóricos, como chocolate, barra de cereais e frutas. Se precisar, é possível comprar balões de oxigênio no comércio local.
Na dúvida, siga sempre as recomendações do guia e o alerte se estiver passando mal. Assim, ele pode reservar um período de descanso ou recomendar um hospital que atenda turistas, se for o caso.
Obter o visto para entrar na China não é tão simples quanto para outros países. Por isso, contar com o auxílio de uma assessoria de viagem como a CELESTINO é fundamental.
Nosso time de especialistas tem experiência no assunto e pode te ajudar com todas as fases do processo burocrático, evitando riscos na obtenção do visto chinês. Entre em contato e saiba mais!
Texto: Igor Nishikiori, com edição e atualização de Julio Simões
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