Conteúdo originalmente publicado em maio/2019 e completamente atualizado em abril/2021
A emissão do visto americano é uma das etapas que mais exige atenção do viajante que está planejando embarcar para os Estados Unidos. Aqui no blog já listamos algumas dicas para aumentar as chances de ter o visto de turista aprovado, mas vale a pena entender também quais são as categorias e para quais tipos de não imigrantes são destinadas.
Esse conhecimento é importante principalmente para otimizar a reunião dos documentos necessários, uma vez que existem algumas dezenas de tipos diferentes de visto americano. Como cada um deles é destinado para uma atividade ou função específica a ser exercida no país, é importante entender onde o viajante se encaixa antes de dar entrada no pedido.
A seguir, listamos quais são os tipos de visto americano mais comuns e suas respectivas finalidades. Confira:
O tipo B-1 é destinado para pessoas que pretendem viajar aos Estados Unidos a trabalho, seja para participar de feiras ou conferências, negociar contratos, fazer palestras, participar de algum trabalho voluntário ou até mesmo empreender.
Esta categoria também é a mais indicada para atletas amadores ou profissionais que estejam competindo sem receber prêmio em dinheiro no país – caso a competição ofereça prêmio financeiro, será necessário tirar o Tipo P.
Por fim, esta categoria também é aplicável a empregados de serviços domésticos como babás, motoristas e cozinheiros contratados por um cidadão norte-americano para trabalhar no país.
Tipo de visto americano mais comum entre os não imigrantes, o B-2 é emitido por viajantes que pretendem ficar temporariamente nos Estados Unidos por lazer ou motivos médicos.
Esta categoria também pode ser solicitada por pessoas que vão participar de eventos culturais ou esportivos de forma amadora, ou seja, sem receber dinheiro por isso.
Por fim, o Tipo B-2 também é válido para quem pretende fazer cursos rápidos e sem status acadêmico, como um curso de culinária de uma dia durante as férias, por exemplo.
O Tipo J-1 é bastante abrangente e vários tipos de viajante se encaixam nessa categoria. Em comum, todos devem envolver viagens de intercâmbio bancadas financeiramente por alguma instituição, órgão ou entidade americana.
Dessa forma, estudantes em estágio, treinamento ou pesquisa, alunos de pós-graduação e bolsistas de programas patrocinados pelo governo americano são alguns dos estrangeiros aptos a solicitar a emissão deste tipo de visto.
Além deles, pessoas dispostas a trabalhar como au pair, conselheiros de acampamentos, médicos e intercambistas de verão também podem solicitar este tipo de visto americano.
O Tipo F-1 é emitido para estrangeiros que pretendem estudar nos Estados Unidos, com exceção dos cursos de pesquisa e pós-graduação, que se encaixam na categoria anterior.
Dessa forma, o F-1 é válido para alunos do Ensino Fundamental até o Ensino Superior, além de cursos de idiomas. Já aulas em instituições não-acadêmicas, como escolas técnicas ou vocacionais, exigem outro tipo de visto, o M-1.
Mesmo que sua viagem não tenha os Estados Unidos como destino e só sirva como escala para chegar a outro lugar, será necessário tirar o visto C-1 para circular por lá.
Já os tripulantes que forem desembarcar em território norte-americano como passageiros para reembarcar em seus respectivos aviões e navios precisam emitir uma variável deste documento, o C-1D.
Esses vistos são específicos para certas categorias profissionais. O Tipo I é emitido para jornalistas que irão cobrir algum evento ou produzir alguma matéria durante determinado período.
O Tipo P é para destinado a atletas e artistas de entretenimento que se apresentarão nos Estados Unidos. Por fim, o Tipo R é exigido para religiosos e pastores que pretendem exercer alguma atividade do ramo no país.
Profissionais que executam funções específicas em áreas que exigem conhecimento especializado podem solicitar o visto americano tipo H-1B.
Já estrangeiros com habilidades em ciências, artes, educação, negócios e atletismo devem tirar o Tipo O-1. Caso seja acompanhado por equipe de suporte ou dependentes, deve solicitar-lhes os Tipos O-2 e O-3, respectivamente.
Além das mencionadas acima, existem algumas outras categorias com foco em públicos muito específicos. Não vamos entrar a fundo nelas, mas vale a pena conhecê-las:
O procedimento é semelhante para a maioria dos vistos. O que muda em cada caso é a documentação exigida: o visto americano de estudante, por exemplo, exige também o preenchimento do formulário I-20 e o comprovante de pagamento do SEVIS. Para evitar problemas e contratempos, procure ajuda especializada com a CELESTINO. Entre em contato conosco!
Para os viajantes brasileiros, a única maneira de não precisar de visto americano é ter dupla cidadania de algum país participante do Programa de Isenção de Vistos (Visa Waiver Program, em inglês).
Por enquanto, somente 38 países fazem parte deste grupo, como as nações da Europa Ocidental, Chile, Japão, Coreia do Sul e Austrália. Se esse for o seu caso, clique aqui para saber como proceder. Caso contrário, precisará emitir o visto de turista como qualquer outro interessado em acessar os EUA.
Caso você precise de ajuda, a equipe especializada da CELESTINO está à disposição para esclarecer dúvidas e te acompanhar do início ao fim do processo burocrático. Entre em contato!
Texto: Igor Nishikiori, com edição e atualização de Julio Simões
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