A partir de 21 de novembro de 2019, a opção de emigrar aos Estados Unidos por vias legais ficará mais caro. O chamado visto de investidor nos EUA (EB-5) será reajustado em 80%, saltando de um mínimo de US$ 500 mil (cerca de R$ 2 milhões) para US$ 900 mil (cerca de R$ 3,6 milhões). De acordo com o governo norte-americano, esse é o primeiro aumento no piso desde que o programa foi criado, em 1990.
Em troca desse investimento, o solicitante pode conseguir o cobiçado Green Card, o visto permanente de residência nos EUA. O melhor de tudo é que o visto é concedido também aos seus familiares. Além disso, após um período de até cinco anos é possível receber o retorno do valor aplicado com correção monetária.
Quer saber se o visto de investidor vale a pena para você? Confira a seguir mais detalhes do programa:
O visto EB-5 (Employment-Based Immigration, ou imigração baseada em emprego) foi criado em 1990 como uma forma de criar empregos em áreas menos desenvolvidas dos EUA. Qualquer estrangeiro que tiver recursos para investir e não estiver ligado a negócios ilícitos está apto a participar do programa.
Em troca, o governo dos EUA pode conceder visto permanente de residência para o investidor, seu cônjuge e filhos abaixo de 21 anos, de uma única vez. Com o Green Card é possível morar, estudar, comprar imóveis, entre outras coisas, no território norte-americano.
Para quem pretende se inscrever no programa, há dois tipos de investimento:
Em ambos os casos, se em dois anos as 10 vagas criadas ainda existirem, o governo concederá o Green Card ao investidor e à sua família. Até por conta da maior facilidade em cumprir essa exigência, o investimento indireto é o escolhido por 98% dos solicitantes.
Por enquanto, o mínimo exigido para empreender em um projeto é de US$ 500 mil (cerca de R$ 2 milhões). Após 21 de novembro de 2019, o valor saltará para US$ 900 mil (cerca de R$ 3,6 milhões). Por isso, caso se interesse pela modalidade de visto, corra atrás da papelada antes que a mudança ocorra.
Esse valor mínimo de US$ 500 mil tem um porém: ele é válido apenas em aportes nas chamadas TEA (Targeted Employment Area, ou Área de Emprego Alvo), onde o nível de desemprego é bem maior do que na média nacional. Essas áreas normalmente ficam nas zonas rurais dos EUA.
Há a possibilidade de investir em cidades fora dessas áreas, em locais mais abastados como San Francisco ou Miami, mas será preciso desembolsar no mínimo US$ 1 milhão (por volta de R$ 4 milhões). E adivinhe: esse valor também será reajustado a partir de 21 de novembro e passará para US$ 1,8 milhão (aproximadamente R$ 7,2 milhões).
Sim, como em qualquer outro investimento, há o risco de o projeto não dar certo e não gerar os postos de trabalho exigidos pelo programa. Por isso, é importante fazer o chamado due diligence, ou seja, estudar bem a proposta do empreendimento no qual irá investir e se certificar que ela conseguirá cumprir os requisitos necessários.
No caso dos investimentos indiretos, o risco de perder o montante aplicado costuma ser menor, embora existam. Dependendo da assessoria financeira contratada, é possível receber de volta o valor investido com correção monetária em até cinco anos.
Já no investimento direto, na qual o próprio financiador é o dono do próprio negócio, o retorno financeiro dependerá unicamente de sua capacidade de conduzir a empresa.
Em geral, a todo o processo de aprovação do visto pode demorar de 12 a 24 meses. Porém, após a aprovação do primeiro formulário (I-526) já é possível dar entrada no visto de residência provisória. O Green Card é concedido dois anos após a aprovação de toda a papelada, então o investidor precisa esperar cerca de quatro a cinco anos para conseguir o documento.
Para agilizar todo esse processo e evitar risco de perder tempo e dinheiro, o indicado é buscar ajuda especializada em todas as etapas. No caso de vistos EB-5, conte com a assessoria completa da LCR CAPITAL, uma empresa recomendada pela CELESTINO. Fale com a gente!
Texto: Igor Nishikiori, com edição de Julio Simões
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